Podemos comparar a vida a um autocarro. Cada um tem o seu e é seu motorista. As paragens em que paramos são decididas em última instância por nós, ainda que possamos sofrer influências de outros. Estes outros são os nossos passageiros. Só que o nosso autocarro apenas tem uma porta, que está localizada na parte de trás. Há pessoas que entram e saem logo. Há outras que vão ficando. Aquelas cuja opinião não nos interessa colocamo-las no fundo, junto à porta de saída. Por vezes gritam lá de trás mas nós, com tanta confusão e, estando tão longe, não as ouvimos, ou melhor, por qualquer razão não as queremos ouvir. Há outras que vão nos lugares da frente e são aquelas de quem nós mais gostamos. Estes lugares são especiais. Não deixamos que lá se sente qualquer um! São os nossos melhores amigos. E são estes a quem nós pedimos ajuda quando nos perdemos no caminho.
Mas há um lugar ainda mais especial. Aquele que é mesmo ao nosso lado. Há motoristas que estão sempre a trocar as pessoas que se sentam a seu lado. Há outros que não têm coragem de sentar ninguém. Há aqueles que acabam por sentar apenas uma!
Às vezes queremos chegar mais rápido à paragem seguinte (que nunca sabemos ao certo qual é...) e com tanta pressa esquecemo-nos de observar a beleza da paisagem. Também chegamos a tentar meter-nos por atalhos e, quando vamos a ver, acabamos por perder tempo. Há vezes ainda que provocamos acidentes dos quais resultam ferimentos nos nossos passageiros e/ou em nós próprios. Umas vezes ficam(os) bons e voltam(os). Outras vezes morrem(os) para sempre.
Há outra coisa... não nos podemos esquecer que os nossos passageiros têm também os seus autocarros. Assim temos de ter cuidado com quem enviamos para trás e com quem trazemos para a frente, porque muitas vezes não sabemos em que lugar nos sentamos quando viajamos nos autocarros deles!
Mas há um lugar ainda mais especial. Aquele que é mesmo ao nosso lado. Há motoristas que estão sempre a trocar as pessoas que se sentam a seu lado. Há outros que não têm coragem de sentar ninguém. Há aqueles que acabam por sentar apenas uma!
Às vezes queremos chegar mais rápido à paragem seguinte (que nunca sabemos ao certo qual é...) e com tanta pressa esquecemo-nos de observar a beleza da paisagem. Também chegamos a tentar meter-nos por atalhos e, quando vamos a ver, acabamos por perder tempo. Há vezes ainda que provocamos acidentes dos quais resultam ferimentos nos nossos passageiros e/ou em nós próprios. Umas vezes ficam(os) bons e voltam(os). Outras vezes morrem(os) para sempre.
Há outra coisa... não nos podemos esquecer que os nossos passageiros têm também os seus autocarros. Assim temos de ter cuidado com quem enviamos para trás e com quem trazemos para a frente, porque muitas vezes não sabemos em que lugar nos sentamos quando viajamos nos autocarros deles!
1 comentário:
FABULOSO!!!
Li todos os poemas de seguida mas parei neste pa ler outra vez porque acho esta comparaçao absolutamente PERFEITA... Que imaginação tremenda.
Abraço, Joas
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