terça-feira, 4 de janeiro de 2005

Oceano...

Todos navegamos num oceano só nosso. A sua extensão é proporcional à dimensão dos nossos sonhos. A noite é escura e no firmamento apenas vislumbramos as estrelas. Algumas aparecem de repente para as perdermos de vista logo a seguir. Outras vêm e ficam para sempre. Mesmo entre estas, há umas que brilham mais do que outras. Mas todas, até as que vêm e vão num instante, desempenham uma mesma função: a de nos indicar o melhor caminho. Que caminho? Não sabemos ao certo. Apenas sabemos o que nos vai no coração... que é a nossa verdadeira bússola...
O segredo para não andar à deriva está na conciliação perfeita entre a leitura que fazemos das estrelas e a que fazemos na nossa bússola. Agora, não podemos querer saber logo como ler as estrelas e usar a bússola! Demora tempo. Muito tempo! Por isso é natural que, por vezes, nos percamos. Mas é bom que isso aconteça. Ficamos cada vez mais sabedores e apuramos a capacidade de definir a nossa melhor rota. Por isso, em vez de temermos as tempestades, que encontraremos sempre, deveremos enfrentá-las com coragem e determinação! E quando finalmente nos afundarmos, porque afinal de contas nada é eterno, não seremos destroços no fundo do mar mas sim tesouros, daqueles que todos buscam mas só alguns, poucos, encontram...

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