sexta-feira, 1 de junho de 2007

Uma noite no oeste

Já é tradição escrever no Vimeiro... Vim até ao quarto nesta última noite de propósito só para ouvir o mar. Está bravo! Talvez o reflexo do turbilhão que vai cá dentro. Não sei bem... mas duvidei do meu esforço pela primeira vez em alguns meses. Senti a necessidade de algo que já não sentia há muito... desejei uma outra vida. Não sei até onde levarei isto e sei que o resultado final só poderá ser positivo. Quero crescer. Mas aquilo de que estou a abdicar também me faria crescer, num outro sentido. Tenho neste momento ambições e prioridades diferentes de muitos. Mas hoje apeteceu-me ser igual a eles....

Vim aqui apanhar ar e ouvir o mar. Agora reparo que nenhuma onda é igual, apesar de fazer o mesmo som de todas as outras. Eu não quero ser uma onda que faça o mesmo som que todas as outras. Nem quero apenas molhar a areia que as outras já molharam. Não posso desistir...

2 comentários:

Celina disse...

Para quê ser apenas mais uma onda?
Na diferença é que encontramos a virtude!
Existem ondas banais, iguais a tantas outras. As mais belas são mesmo as diferentes, as que nos dão um som, uma brisa diferente. As que fazem valer a pena olhar, ver, sentir... Continua.

Anónimo disse...

Mas todas as ondas no fundo são iguais tomaz, só se manifestam de forma diferente. Cada uma "tem sua voz para falar de forma diferente o que todo mundo sente."