Todos temos um "outro Eu". Aliás, julgo que não é só mais um. São imensos os "outros Eus" que temos. Mas, pelo menos Eu, apenas consigo falar com um, e um só, desses "outros Eus". Provavelmente a lógica será a desse "outro Eu" ter também ele "outro Eu" que não Eu. E esse "outro Eu do outro Eu" terá também "outro Eu", que não o meu "outro Eu" primário ou Eu. E por aí fora... Quanto mais "outros Eus" existirem, mais fundo penetramos na nossa mente.
Freud resolveu este assunto determinando, grosso modo, 3 tipos de "Eu": o "Id" (o "Eu" irracional e emocional), o "Ego" (o "Eu" racional) e o Superego (o "Eu" moral, dos valores e consciência)... Hmmm... ok Freud... tudo bem... é bem visto, mas Eu não quero ir por aí.. Prefiro deixar o meu texto surgir ao sabor do livre arbítrio...
Onde é que Eu ia?.. Ah.. estava a sugerir a existência de uma cadeia de "outros Eus". Sim... vamos então por momentos assumir essa ideia como verdadeira. O que é que então Eu sou? O princípio, ou o fim da cadeia? O que nos surge logo é de que somos o "fim", pois parece que a sucessão de "outros Eus" vem de dentro para fora, do pequeno para o grande. É como a aquela ideia da estrutura dos átomos, com protões e electrões a circular em torno de um núcleo, ser semelhante à do sistema solar, com planetas a circular em torno do sol, e das galáxias, com os sistemas estelares a circularem também em torno de alguma coisa que já não sei o nome ("núcleo" era uma boa palavra, mas já a usei para os átomos e não é gramaticalmente correcto repetir a mesma palavra numa mesma frase... e para além disso soa mal). Posto isto, já pensaram que talvez o "nosso" sistema solar seja um mísero átomo de uma macroestrutura de vida muito mais complexa (a que chamamos "Universo")? Às tantas, nesse "macromundo", o "Universo" bebe uns copos a mais e anda metido na droga (que deve bater p'ra carago, pois é "macrodroga") e nós aqui todos preocupados a tentar compreendê-lo!!! (Eh láaa! "macroestrutura", "macromundo", sim senhor, quando for grande quero ser como tu!) Ui! O meu "outro Eu" entrou na conversa! Talvez não queira que Eu perca o rumo no texto, já que é sobre "ele".
"Ele"... Ora aqui está algo que talvez vá revolucionar completamente a forma como falo com o "outro Eu". E se, em vez de o tratar como "outro Eu", o passar a chamar "Ele"? Digo isto porque o que inicialmente me fez escrever este texto, foi o facto de crer que todos temos um "outro Eu" que muitas vezes não nos dá os melhores conselhos, puxa-nos para trás quando devemos seguir em frente, mete-nos medo e projecta nas nossas mentes o filme do pior que pode acontecer se agirmos de determinada forma. É também um preguiçoso e convence-nos que, quando há coisas para fazer, é muito melhor deixar para depois e que passar a vida a beber uns finos com a malta é que é! Em suma, "Ele" é um fraco! De uma fraqueza tão fraca, que me sinto envergonhado só de pensar nas vezes que "Ele" me influenciou. Alguns poderão dizer que "Ele" é assim porque está na sua natureza primária manter-nos nas nossas zonas de conforto e proteger-nos dos perigos! Ok, tudo bem. Mas então "Ele" também é estúpido porque já não estamos na selva nem temos de caçar para sobreviver, e se algum dia visse um leão a passear alegremente na minha rua, não iria ter com ele para lhe fazer festinhas!!!
O que Eu vou fazer a partir de agora é, então, inverter os papéis... Vou ser Eu e apenas "Eu" a mandar cá dentro. Assumo a responsabilidade de reeducar o "outro" e este terá de reeducar o "outro" dele. EU sou o início da cadeia de "Eus", não o fim! EU sou o EU MAIOR!
Freud resolveu este assunto determinando, grosso modo, 3 tipos de "Eu": o "Id" (o "Eu" irracional e emocional), o "Ego" (o "Eu" racional) e o Superego (o "Eu" moral, dos valores e consciência)... Hmmm... ok Freud... tudo bem... é bem visto, mas Eu não quero ir por aí.. Prefiro deixar o meu texto surgir ao sabor do livre arbítrio...
Onde é que Eu ia?.. Ah.. estava a sugerir a existência de uma cadeia de "outros Eus". Sim... vamos então por momentos assumir essa ideia como verdadeira. O que é que então Eu sou? O princípio, ou o fim da cadeia? O que nos surge logo é de que somos o "fim", pois parece que a sucessão de "outros Eus" vem de dentro para fora, do pequeno para o grande. É como a aquela ideia da estrutura dos átomos, com protões e electrões a circular em torno de um núcleo, ser semelhante à do sistema solar, com planetas a circular em torno do sol, e das galáxias, com os sistemas estelares a circularem também em torno de alguma coisa que já não sei o nome ("núcleo" era uma boa palavra, mas já a usei para os átomos e não é gramaticalmente correcto repetir a mesma palavra numa mesma frase... e para além disso soa mal). Posto isto, já pensaram que talvez o "nosso" sistema solar seja um mísero átomo de uma macroestrutura de vida muito mais complexa (a que chamamos "Universo")? Às tantas, nesse "macromundo", o "Universo" bebe uns copos a mais e anda metido na droga (que deve bater p'ra carago, pois é "macrodroga") e nós aqui todos preocupados a tentar compreendê-lo!!! (Eh láaa! "macroestrutura", "macromundo", sim senhor, quando for grande quero ser como tu!) Ui! O meu "outro Eu" entrou na conversa! Talvez não queira que Eu perca o rumo no texto, já que é sobre "ele".
"Ele"... Ora aqui está algo que talvez vá revolucionar completamente a forma como falo com o "outro Eu". E se, em vez de o tratar como "outro Eu", o passar a chamar "Ele"? Digo isto porque o que inicialmente me fez escrever este texto, foi o facto de crer que todos temos um "outro Eu" que muitas vezes não nos dá os melhores conselhos, puxa-nos para trás quando devemos seguir em frente, mete-nos medo e projecta nas nossas mentes o filme do pior que pode acontecer se agirmos de determinada forma. É também um preguiçoso e convence-nos que, quando há coisas para fazer, é muito melhor deixar para depois e que passar a vida a beber uns finos com a malta é que é! Em suma, "Ele" é um fraco! De uma fraqueza tão fraca, que me sinto envergonhado só de pensar nas vezes que "Ele" me influenciou. Alguns poderão dizer que "Ele" é assim porque está na sua natureza primária manter-nos nas nossas zonas de conforto e proteger-nos dos perigos! Ok, tudo bem. Mas então "Ele" também é estúpido porque já não estamos na selva nem temos de caçar para sobreviver, e se algum dia visse um leão a passear alegremente na minha rua, não iria ter com ele para lhe fazer festinhas!!!
O que Eu vou fazer a partir de agora é, então, inverter os papéis... Vou ser Eu e apenas "Eu" a mandar cá dentro. Assumo a responsabilidade de reeducar o "outro" e este terá de reeducar o "outro" dele. EU sou o início da cadeia de "Eus", não o fim! EU sou o EU MAIOR!
2 comentários:
Hmmm...interessante...sindrome 'Fernando Pessoa' ou apenas complexo de dupla personalidade...hihihi :p Concordo plenamente contigo...ou deverei dizer: com 'Ele'?! Lol
És o 'Eu Maior' sem espiritualidades, mantras e karmas a mais... que são uma maçada :p
Kiss para ti e para 'ele' :D
Olá. Sou "Eu". "Ele" ainda está a dormir. Quanto ao resto não sei. Mas falo por todos e agradecemos o teu comentário. Temos andando um pouco off. Sabemos disso. Nem imaginas as discussões que todos os dias temos por isso. Vai um turbilhão cá dentro que nem imaginas. É horrível. Durante o dia, "Eu" trabalho, "Ele" f"#$-me a cabeça por trabalhar, outro, com uma visão mais holística da coisa, não se cala com o "Seize the Moment", outro ainda, mais incontrolado, só diz palavrões e culpa-me a mim, os outros, o sistema, o Governo e claro, o Bush, de tudo a nossa vida é ou podia ser. É muito complicado gerir estes malandros. Admito que às vezes, para os calar, cedo às suas vontades. Mas depois sinto-me pior e pago com juros à anos 80. Ser o EU MAIOR é difícil. Mas tudo o que é novo é difícil. E em tudo o que fazemos pela primeira vez cometemos erros. Mas agora só esperamos que as meninas das pregas Bibendum estejam bem... Beijinhos (PS: o outro dos palavrões obrigou-me a escrever: "oh lindas, não querem um prego nas vossas pregas"... enfim... não liguem... este outro é mesmo assim...)
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