quinta-feira, 30 de julho de 2009

A tragédia do (simplesmente) ser!

A propósito da Volta à França, lembrei-me no outro dia de Lance Armstrong e da sua história de superação. Pensei: caramba, ter tido cancro pode ter sido a *melhor* coisa que aconteceu ao homem... E depois pensei noutros casos, de pessoas mais próximas de mim, em que algumas tragédias pessoais, numas situações, despoletaram novos fôlegos de vida e, noutras, o contrário. Mas... será que foram as tragédias que fizeram algumas pessoas ser melhores e acabar por superar obstáculos que antes nunca imaginariam? Ou essas pessoas conseguiriam ser excepcionalmente bem sucedidas de qualquer modo?
Eu acredito que a força de ultrapassar uma dificuldade extremamente elevada nos poderá dar a coragem para nos superarmos noutros campos da vida. Mas então, à primeira vista, pareço defender que por não ter, felizmente, sido exposto a nenhuma tragédia, isso fará de mim mais fraco... que nunca atingirei objectivos mais ambiciosos! Não. A diferença é que eu acredito também que é possível imitar a atitude e determinação de quem passou por tragédias para se superar. E também, convenhamos, num plano puramente pessoal, o que será mais trágico do que o comodismo e o sedentarismo que muitas vezes assola as nossas vidas?
A tragédia já nos abala há muito tempo. Falta agora arregaçar as mangas e enfrentá-la. Onde queres estar daqui a dez anos? Eu respondo: Não aqui!

Sem comentários: