Parecia um filme, a minha manhã de hoje! Acordei já tarde, mas isso não me demoveu de ainda ir à net enquanto tomava o pequeno-almoço. Vi os mails e umas notícias. Depois tomei um banhinho e, quando dei por mim já estava atrasado! Tinha de estar às 8:45 no Amial! Já eram 8:47... Vesti o fato à pressa e "voei" para o meu destino. Cheguei lá e recebo um telefonema do meu colega a indicar que ia chegar meia hora mais tarde!
Agora estou sozinho no carro, ao som da TSF, e escrevo estas linhas. Penso ao mesmo tempo que este parece o início de um filme qualquer. Imaginem a cena... A câmara a focar os lentos e suaves gestos do actor da moda, enfiado num fato (que até lhe dá muita pinta e uma boa dose de charme), dentro de um carro, às 9:00 da manhã, a escrever... E o público do cinema pensa todo o tipo de coisas: os interessados - "O que é que ele estará a escrever?"; as adolescentes: "Ele é tão giro"; os namorados das adolescentes: "Que raio de cabelo é aquele?"...
E o que escreve afinal aquela "bondiana" personagem? Escreve sobre si próprio, sobre a sua manhã e sobre o quanto aquele momento lhe faz lembrar que parece fazer parte de um filme. Daqueles que têm finais felizes. Pelo menos é nisso que ele acredita. E é para isso que luta todos os dias. E escrever permite-lhe pausar e pensar um pouco sobre a sua vida demasiado cheia daquilo que não interessa e vazia daquilo que mais quer.
Foi assim o início do meu longo dia. Valeu por este momento.
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