segunda-feira, 31 de março de 2008

Viajando em tempos impossíveis

Embarquei numa máquina de tempo
Sem destino...Parando aqui e ali,
Vi-me em várias dimensões.
Em todas elas não me reconheci.

Apenas o brilho do meu olhar me alertou.
Aquele que já não tenho, esgotou...
E ficar a observar-me nesses tempos
Que jamais conhecerei noutros momentos
Pareceu ser melhor via para vida
Pois agora não sei sonhar o futuro
Apenas sobrevivo ao dia-a-dia.

Não... recuso-me... não posso deixar!

Anda, levanta-te, vai e faz!
Sai dessa máquina que te puxa para trás!
Não vivas o sonho de voltar a tentar.
Porque o presente é onde quiseres estar!

Não... recuso-me... não posso deixar...

3 comentários:

Bibendum disse...

Hmmmmmm..... Subliminarmente, sublime....Hmmmmmmm....

Anónimo disse...

"Trem, trem devolva o meu bem.
Trem, trem também quero ir.
Quero voltar por onde vim
Fecho os olhos ao brilho sem fim

Oh 103
Não me deixes aqui
Quero encontrar o amor
Que perdi, que perdi"

- Trem 103, Raul Seixas

Demais a poesia, muito legal.

Vianna C. disse...

Obrigado! Poesia, com Poesia se paga! Valeu!