Embarquei numa máquina de tempo
Sem destino...Parando aqui e ali,
Vi-me em várias dimensões.
Em todas elas não me reconheci.
Apenas o brilho do meu olhar me alertou.
Aquele que já não tenho, esgotou...
E ficar a observar-me nesses tempos
Que jamais conhecerei noutros momentos
Pareceu ser melhor via para vida
Pois agora não sei sonhar o futuro
Apenas sobrevivo ao dia-a-dia.
Não... recuso-me... não posso deixar!
Anda, levanta-te, vai e faz!
Sai dessa máquina que te puxa para trás!
Não vivas o sonho de voltar a tentar.
Porque o presente é onde quiseres estar!
Não... recuso-me... não posso deixar...
3 comentários:
Hmmmmmm..... Subliminarmente, sublime....Hmmmmmmm....
"Trem, trem devolva o meu bem.
Trem, trem também quero ir.
Quero voltar por onde vim
Fecho os olhos ao brilho sem fim
Oh 103
Não me deixes aqui
Quero encontrar o amor
Que perdi, que perdi"
- Trem 103, Raul Seixas
Demais a poesia, muito legal.
Obrigado! Poesia, com Poesia se paga! Valeu!
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